"Tempus Fugit": Carpe Diem!

janeiro 14, 2009

Rolando os dados.




Jogar não é fácil.
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E os caminhos, esses são inúmeros.
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Se opta por jogar solitariamente,
saiba que nem mesmo o mais sozinho fica só..
Acredite.
Dentro de cada jogador,
existe dez simulados personagens e se escolhe um para cada jogo.
Contudo, mostrar as caras, insinuar estratégias e expor o objetivo.
É perigoso, audacioso, mas prazeiroso..
há quem diga.
(Isso se se fizer pensar que o jogo está seguro e ganho.)
Além, existe os sombrios, silenciosos e astutos.
Jogam pra valer, apostam alto e enganam muitos outros.
Blefe! Puro blefe, ótimo binômio.
Oras, quem joga com a vida blefa até com a morte.
Seja mostrando as cartas;
Seja escondendo as caras.
Um jogador não busca prêmios, troféus, nem mesmo brilho.
Um bom jogador busca se encontrar,
pois do alto de suas apostas um pouco de si sempre fica, é perdido.
Ou é achado!
A incessante peregrinação por vidas diversas vidas,
a ambição em se juntar no fim, o faz padecer em busca de si.
Cada adversário nunca é um adversário, é uma aposta cheia de entusiasmo.
Não se joga contra alguém, mas sim a favor de uma aposta a se ganhar.
Reconhecer-se no jogo é fundamental.
Palpite é estratégia somente.
Um bom jogo, permite ao jogador adentrar noutro mundo.
Que lhe faz crer que não deixará nada de si e levará do outro
ou mesmo que cada oportunidade é única como a vida.
O que um jogador nunca vai saber é como jogar quando seu adversário for ele mesmo.
E que a aposta de viver inteiro nunca será ganha.
Mas, isso realmente ele não precisa saber.
O desejo, o sabor, a busca estão tão presentes na vida e selam o jogo.
As 7 sensações são únicas em cada partida.
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Se você vive com certeza é um potencial jogador.
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Quer apostar?

All You Need Is Love: The Beatles.

4 comentários:

Beto Renzo disse...

É... acho que pior que apostar o que não tem é apostar tudo que se tem... e depois não ter certeza se ganhou ou perdeu.
Sabe, é assim que me sinto ultimamente. Esperando um recado, um sinal da vida ou de um "disco voador" me dizendo como estou no jogo.
Papai Noel foi um cara que ficava ali, invisível... sentado a minha frente me fitando com aquele olhar "e aí?".

Cris Andrade disse...

Jogar não é fácil.

eu: não mesmo.

amiga, o texto inteiro é tão verdadeiro como a ação de quem joga qualquer jogo que seja.

e por ser tão contudente, até me falta palavras para argumentá-lo.

belíssimo!

bjos
=*

Naira Cibele disse...

as cartas já estão sobre a mesa...
gol!

strike!!

cheque-mate!
.
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sua vez...=p

ps: obrigada pela delicadeza poética...=)

Beto Renzo disse...

...Acho que você tem razão... a rainha sempre ganha e nem todo xeque é mate.

...e o rei sempre arrisca... numas ele se dá bem, noutras... tadinho.

Beijo.

"Boas Vibrações"

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