"Tempus Fugit": Carpe Diem!

junho 27, 2010

Lu.ar Azul.







                                                                                  .             
O efeito de não está perto,tem feito o ar rarefeito.
Tempo raro, feito em acinte, faz pensar e sentir.
Mas sinto aqui, que a quimera chega disfarçadamente e, 
faz na mente com que o coração padeça.
Aquece e, foge. Por que hoje não te respiro.
E se é utopia,
só quero adormecer
com a mesma calma 
de todos os 
dias.

¹ Song's: 'Isso inclui você' - Nei Van Sória.

junho 22, 2010

Silêncio.

Odeio a idéia de saber que você me ama...

junho 19, 2010

A espera dos que nunca nascem.¹

A velhice acontece a minha revelia,
e o reflexo já começa com sua autonomia.
Mas insisto em me olhar de dentro para fora.
Isso envelhece?
Acredito que sim, se você deixar.
Eu reluto bravamente.
Por vezes me acho observando com afinco dois estados de espírito:
o nascer e o definhar.
Vejo-os, ligados pela linha tênue do viver.
E não me agrada envelhecer de modo algum.
Nem diria pelas linhas que passam a marcar, 
só não me agrada.
No entanto, sempre me pego ouvindo
aqueles que a idade se faz presente com maior
intensidade e os brinda com suas limitações.
Essas expressões marcadas no rosto como vida e 
que muitos recorrem em escondê-las, inspiram-me muito mais confiança 
do que a inclinação em não mostrá-las.
Mas não me vejo envelhecer.
O que meus olhos captam difere tanto mais do que eu ouço.
Nascer por sua vez me faz respirar.
Os velhos e os bebês são entre todos, os seres mais distintos.
Hipnotizam-me com facilidade.
As modestas vivências de um velho, prendem-me sutilmente o olhar, o ouvir e o sentir.
Assim como o sorriso sem direção de um pequenino cheio de energia.
Assim aflora o meu desenho juvenil hoje.
Não, não eu não quero morrer por hoje.
Só não me agrada envelhecer e nem arrefeciar.
Até penso em viver bastante, durante um bom tempo.
Por que ainda prezo por ouvir o sorriso dos pequeninos
e em apreender sabedorias de vidas alheias, das vozes envelhecidas,
que provavelmente eu não me encaixarei.
De dentro para fora, venho nascendo todos os dias e,
o contrário já não se faz com tanta tranqüilidade.
Os demais envelhecem de dentro para fora?
Meu reflexo é tão narcisista como ontem e, 
a minha voz rouca compõe o tom vibrante de antes.
Sim, eu tenho pouca idade ainda e, não me vejo envelhecer.
Sim, eu tenho.
Ainda.
Mas envelhecer se faz em opção.
Contudo, o tormento de fato me assombra, bem mais
do que ficar velho.
Por que não me encaixo.
[Homem e o saco]?


1. Título - música de Victor Toscano.

junho 13, 2010

Anunciação.

Quando é dia de despedida,
Quando é dia de fome,
Quando é dia de gritaria,
Quando é dia de alegria,
Quando é dia de perceber,
Quando é dia de adormecer
Quando é dia de solidão,
Quando é dia de salvação,
Quando é dia de futuro,
Quando é dia de olhar
Quando é dia de respirar
Quando é dia de esperar,
Quando é dia de Lua,
Quando é dia de crescer,
Quando é dia de te ver,
Quando é dia de me ver,
Eu fecho os olhos,
apago as luzes e
deito tua cabeça
no meu peito pequeno.
O mundo se acalma 
em teus olhos,
pela voz da noite.
.
.
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Louisa_Schlepper.jpg image by poesia_portuguesa
¨Qual o dia mais feliz da sua vida?¨

"Boas Vibrações"

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